Mitos sobre os SIG livres
Bem, eu cheguei a esse texto pelo Blog do Markus Neteler, e achei bem interessante e resolvi postar aqui o link da versão traduzida para o português (por Giovanni Manghi):
"Top Ten Myths" publicado no Wiki do OSGeo.
Para ler a versão original acesse: http://wiki.osgeo.org/wiki/Top_Ten_Myths.
E aproveito o tópico para fazer uma lista sobre os Geographic Free/Open-Source Software:
Leia também o artigo do Gilberto Câmara (INPE) para a revista InfoGeo (ed.31):
Software Livre para GIS: Entre o Mito e a Realidade e também a apresentação feita por Tiago Melo (comunidadesol.org) sobre "ferramentas GIS livres"(já meio desatualizada).
"Top Ten Myths" publicado no Wiki do OSGeo.
Para ler a versão original acesse: http://wiki.osgeo.org/wiki/Top_Ten_Myths.
E aproveito o tópico para fazer uma lista sobre os Geographic Free/Open-Source Software:
- GFOSS é só pra Linux!
- Não é verdade pois a maioria é desenvolvida como multiplataforma (Linux; Windows e Java, mas tem versões para MacOSX e FreeBSD também).
- As bases de dados produzidas em GFOSS se tornam ilegíveis por SIG proprietários!
- Novamente a maioria dos SIG abertos seguem os padrões estabelecidos pela OGC o que os tornam compatíveis entre si e com muitos programas comerciais. A padronização de formatos da indústria de programas de SIG visa a interoperabilidade entre os programas sejam abertos ou proprietários.
- Não adianta o programa ser gratuito se é difícil de produzir dados!
- Na verdade junto com os programas gratuitos existe também uma profusão de dados abertos e de domínio público, na maioria em formatos padrão que podem ser usados por todos sem custos. Se você acompanha esse blog já viu diversos exemplos!
- São difíceis de usar e muito incompletos!
- Pra começar isso também se aplica aos programas proprietários, o que por outro lado, vemos os GFOSS se tornarem cada vez mais amigáveis e com recursos que vão além dos oferecidos pelos programas pagos. E como não tem custos eles podem ser usados de forma complementar até mesmo de versões básicas de programas comerciais.
- Não se pode ter retorno financeiro quando se usa SIG aberto!
- Tirando algumas exceções (como o SavGIS), a maioria não tem restrição de uso ou mesmo à venda do programa ou de serviços baseados em SIG aberto. A maioria nem é atrelado a nenhuma filosofia e sim surgiram como ferramenta para solucionar um problema e depois são colocados a disposição de outros usuários que queiram utilizá-los, sem que seja necessário pagar ao desenvolvedor do programa ou pedir permisão para alterá-lo.
- Livre, Aberto e Gratuito são a mesma coisa!
- Não, "Software Livre" é uma ideologia social que se refere as liberdades do usuário e não dos programas. Aberto (Open Source) refere-se a forma de distribuição do programa, ou seja o usuário tem acesso ao código fonte do mesmo. Gratuito é a licença de uso do programa, ou seja não se paga pelo direito de uso dele, mas não se pode mexer no código-fonte ou alterar o programa (p.ex. SPRING).
Leia também o artigo do Gilberto Câmara (INPE) para a revista InfoGeo (ed.31):
Software Livre para GIS: Entre o Mito e a Realidade e também a apresentação feita por Tiago Melo (comunidadesol.org) sobre "ferramentas GIS livres"(já meio desatualizada).
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